Não importa se você é do Team Edward ou Team Jacob, ambos os lados concordariam que Alice é uma das personagens mais cativantes – e interessantes – do universo de Crepúsculo. Interpretada pela deslumbrante Ashley Greene, Alice é alguém que você gostaria de ter como irmã ou melhor amiga, apesar do fato dela ser uma vampira poderosa que pode prever o futuro.
A ação esquenta no terceiro filme da saga, onde Alice e toda a família Cullen lutam contra uma gangue de vampiros recém – nascidos criados por Victoria (Bryce Dallas Howard). E apesar da preparação da batalha – e da continuação da história amorosa de Jacob/Bella/Edward, ser o foco do filme, Eclipse também mostra um pouco mais de outras relações amorosas da família Cullen, destacando cenas da origem de Jasper (Jackson Rathbone) e sua relação com Alice.
Nós tivemos a sorte de sentar com Ashley Greene para entrevistas exclusivas no lançamento dos três filmes, e como aconteceu com Alice nas telas, Greene tomou seu próprio rumo durante as filmagens dos filmes da saga. Greene se tornou bastante procurada por outros diretores fora da franquia de Crepúsculo, e recentemente assinou o contrato para o filme Butter junto com Hugh Jackman (X-Men Origens: Wolverine) e Jennifer Garner (Idas e Vindas do Amor) – que são dois atores veteranos e sabem como é fazer parte de uma franquia popular. No entanto, apesar de ter muita coisa acontecendo na vida profissional de Greene, ela nos deu esta entrevista e falou um pouco sobre Eclipse e Amanhecer.
Agora que você já terminou o terceiro filme da série, você imaginou que seria esse sucesso?
“Eu não criei expectativas. Certamente não me decepcionou em nada, mas acho que nenhum de nós tinha a menor idéia da dimensão do fenômeno que iria se tornou. Eu não acho que você não pode realmente colocar isso na cabeça, afinal, quando foi a última vez que algo assim aconteceu?”
Não existe – nem mesmo com o elenco de Harry Potter. Você é perseguida o tempo todo?
“Sim, sempre há paparazzi. Eu vivo em Los Angeles.....acho que se eu morasse em Nova York ou talvez na Flórida......mas em LA há tantos paparazzi é uma loucura. Não é tão terrível até chegar perto das datas de lançamento. Quando eles (paparazzi) realmente ficam malucos.”
Fazendo parte de uma franquia como esta, no geral, mudou sua perspectiva sobre atuar?
“Na verdade não. Eu amo tanto isso quanto o dia em que comecei. Não há nada para comparar porque acho que a profissão ou em Hollywood não há como fazer um plano. Você nunca vai seguir a mesma estrada que outra pessoa, por isso nunca tive qualquer pensamento de como isso iria acontecer. Definitivamente eu sei que tenho sorte, e também sei que isso não acontece com todo mundo. Eu estou apenas aproveitando muito. São várias portas abertas e eu estou aproveitando as oportunidades e trabalhando feito louca.”
Seu conceito com relação a “Alice” mudou ao longo desses três filmes? Você gosta mais dela agora do que quando começou?
“Ela é um grande personagem que eu sempre amei. É claro que mudou desde que nós estamos trabalhando com diferentes diretores. Este personagem é essencial em certos pontos. Você sabe o que quero dizer?! Estou consciente sobre as poucas coisas na vida de Alice. Mas eu estive tão imersa na saga, que as vezes há coisas que não percebo ou não penso sobre. Porque você a vê todos os dias e não nota se o cabelo está diferente ou se perdeu ou ganhou alguns quilos; outras pessoas notam. Com a presença de vários diretores fica interessante já que eles me dão perspectivas bem diferentes. Ela tem crescido de maneiras diferentes com cada diretor, eu acho.”
Ela está mais envolvida nesse filme que nos anteriores. Isso é muito bom pra você. Todo esse trabalho e passar mais tempo nas telas.
“Lua Nova foi bem divertido por isso. E o terceiro, Eclipse, também é incrível porque todos nós interagimos muito mais e todos têm uma grande parte. Nós temos uma parte de toda a ação.”
E você teve que fazer muito mais cenas com Jackson Rathbone. É bom ver o desenvolvimento da relação de vocês. Vocês não fizeram nada de especial para ter essa ligação, muito mais do que os demais que também trabalham juntos?
“Nós estamos passando por isso juntos, criamos um vínculo que um monte de gente nunca vai experimentar. É difícil explicar as pessoas o que está acontecendo, a não ser, que já tenham passado por isso.Ele me faz rir desde o início, desde o dia em que nos conhecemos. Houve uma química e nós não sabíamos que seriam tão simples. Quanto mais conhecemos um ao outro mais cresce. Certamente há pontos positivos e negativos.”
“Sim foi totalmente divertido interagir com ele um pouco mais na tela. Acho que os fãs estão animados para ver isso. Você começa a ver um pouco mais de flerte. Você começa a vê-lo como parte da família. Há pontos que temos que escolher um ao outro, nós mostramos e lutamos, coisas assim. Há elementos bem divertidos, e há algumas coisas ‘negras’. È estranho termos esses dois lados.”
É mais escuro e você não tinha tantas acrobacias aéreas antes.
“Sim. Eu provei um pouco disto em Lua Nova, mas fui mais provocadora. Estávamos muito animados para fazer isso. Eu estava pensando ‘Bem, eu tenho formação em artes marciais. Eu só fiz mais interpretação e dança’, então assim que eu estava totalmente pronta, eles começaram a nos ‘jogar’. Todos os dias ou a cada dois dias em que estávamos trabalhando, valeu a pena.”
As cenas de ação parecem muito boas na tela. David Slade é um diretor bem diferente dos dois anteriores, deque modo isso lhe ajudou?
“Ele é definitivamente brilhante....ele tem um lado negro, um senso de humor sarcástico. Felizmente meu pai é muito sarcástico e eu também, então eu pude aproveitar bastante com David. Penso que a Summit fez um bom trabalho de seleção dos diretores e que eles deixaram seu ‘tom’ nos filmes, e o ‘tom’ Eclipse é mais escuro. É um pouco mais pesado. Temos que lidar com uma situação louca e tudo é mais intenso nesse filme. Eu acho que ele fez um bom trabalho, sem muito exageros ou dramas. Ele fez um ótimo trabalho em fazer este filme de maneira intensa, dramática e escura, mas sem exageros.”
Como você acha que ele se compara aos outros dois? Ele é apenas mais escuro? O que você diria que é uma grande diferença?
“Absolutamente. Eu não sei se intenso é a palavra certa. É definitivamente real, nesse (filme) não há um conto de fadas. O primeiro (filme), quer dizer, desde o cenário para a interação de Bella e Edward foi o resultado desse elemento conto de fadas, e neste, mesmo com o triangulo amoroso, há muita dor. Acho que foi mais adulto que os outros dois.”
O próximo será ainda mais adulto. Você acha que haverá uma classificação acima dos 13 anos?
“Eles vão ter que ver. Felizmente temos Bill Condon, e acho que ele está bem qualificado.”
Você o conhece?
“Eu não o conheço pessoalmente, mas como muita gente, conheço seu trabalho. Novamente a Summit não falhou na escolha do diretor. Tenho certeza que ele pode lidar com isso e todos nós estamos bem animados. Felizmente, eu acho, que isso está acontecendo ao longo de quatro anos basicamente, assim pelo menos a audiência está crescendo mais entre nós. Penso que existem algumas coisas que teríamos que pular. Vai ter que ser bem específico quando for retratado na tela.”
O que você acha da divisão de Amanhecer em dois filmes?
“Eu certamente não sou contra isso. Eu acho que é estranho chegar ao fim. Pelo menos sabemos que temos mais dois vínculos, então mais dois lançamentos e mais duas festas para aproveitarmos uns com os outros. Nós sempre dizemos que estamos felizes porque não temos que dizer adeus, dizemos apenas ‘vejo você em breve’, e começamos de novo. Por isso será bem interessante os últimos dias da saga Crepúsculo.”
Como você acha que vai lidar com isso?
“Eu não sei. Espero que continuemos em contato. Será difícil, porque estamos todos ocupados. Crepúsculo tem nos dado todas as boas oportunidades, e nós estamos aproveitando. Tanto que nós temos que gravar o tempo todo, você sabe, Kellan (Lutz) está em Motreal e Jackson (Rathbone) está em, turnê com a banda, o que torna tudo bem difícil.”
“Voltando para Amanhecer, eu acho que o livro é bastante extenso, basicamente o dobro do tamanho de Crepúsculo, então acho que faz sentido dividi-lo em dois filmes.”
Há alguma coisa que envolva Alice nos livros, que não foram envolvidas no filme, que você gostaria que fosse incluída?
“Estou muito feliz com isso. Você sabe o que desejo que está no original? Há um momento entre Alice e Bella, onde Alice está explicando como é transformação dos vampiros e como Edward ficaria chateado se ele descobrisse que ela (Alice) comentou isso com Bella. Foi um momento muito bom entre Alice e Bella, que não acabou entrando para o roteiro do filme. Teria sido legal, mas estou muito feliz com tudo, com a forma dos acontecimentos. É bom o equilíbrio que Alice tem, onde pode ser doce e boazinha numa parte e na próxima está chutando o traseiro de alguém. Eu consigo ver o futuro, o que mais poderia acontecer.”

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