
Há muitos filmes alternativos americanos com orçamento baixo que fazem o que podem com seus recursos e orçamento limitado, executando com inteligência realismo e roteiros originais com câmeras baratas e atores não muito famosos. Mas de alguma forma nenhum desses parece ter entrado no Tribeca Film Festival, que todos os anos apresenta meia dúzia de filmes alternativos – na maioria americanos – que se encaixam em seus valores de produções mesquinhas com tanta seriedade que só faz você se sentir mal pelas inevitáveis críticas severas.
O MVP desse ano da estranha subcategoria é Meskada, um filme sobre um crime em uma cidade pequena, claramente inspirado no trabalho de Coens e outros mestres do cinema noir, mas nem remotamente igual a nenhum deles. Tendo como foco duas cidades vizinhas com problemas socioeconômicos em algum lugar da América, Meskada tem algumas boas ideias arruinadas por inúmeros erros, desde o elenco e da produção até as atuações forçadas de todo o elenco. Não seria justo falar mal de um filme tão pequeno assim e obviamente destinado a um lançamento limitado, mas com nomes no elenco como Kellan Lutz, Rachel Nichols e a filha de Meryl Streep, Grace Gummer, ele vai chamar atenção e é melhor que você seja alertado.
Outro nome relativamente importante, Nick Stahl, acaba sendo uma das melhores atuações no papel de Noah Cordin, um xerife de uma cidade pequena encarregado de investigar o assassinato acidental de um garoto de 8 anos, filho de uma mulher rica e influente da cidade Allison Connor (Laura Benati). Noah tem em sua equipe a linda policial Leslie Spencer (Rachel Nichols) para ajudar na investigação e baseado no que basicamente podemos dizer que foi um golpe de má sorte, ele acaba indo interrogar os valentões da sua cidade natal Caswell, significantemente mais pobre do que as pessoas da sua atual cidade, Hilliard e com certeza revoltados com o fato. Noah está na trilha certa – os dois assassinos, interpretados por Kellan Lutz e Jonathan Tucker, estão mesmo em Caswell, mas ele e Leslie passam praticamente o filme inteiro seguindo a pista errada, interrogando todo mundo desde o cunhado inocente dos assassinos (bem interpretado por Norman Reedus) até a bela bartender local (Gummer).
A investigação do crime, por algum motivo não explicado, coloca em perigo uma nova fábrica que geraria muitos empregos em Caswell, o que significa que o clímax do filme não inclui armas e becos escuros, mas se passa em uma reunião do conselho da cidade, onde os cidadãos de Caswell e Hilliard se defendem com discursos fervorosos. Nem o roteiro do roteirista e diretor Josh Sternfeld e nem sua capacidade de dirigir atores se comparam ao drama jurídico em que seu filme misteriosamente se transforma.
Repleto com vários erros estranhos, desde má mixagem de som até edições esquisitas no meio de um movimento do personagem, Meskada parece um filme de um estudante de cinema que de alguma forma conseguiu um elenco bom e não sabia o que fazer com ele. O drama criminal é um gênero forte que frequentemente dá certo, mas Meskada é prova de que nem sempre é fácil trabalhar com ele.
O Tribeca Film Festival está acontecendo em Nova York e hoje eu acordei cedo para ver Kellan Lutz sem camisa em Meskada.
Quem está por trás disso? Josh Sternfeld, cujo primeiro filme, A Guerra dos Winter, estreou no Tribeca Festival de 2004, escreveu e dirigiu o filme. Nick Stahl faz o papel principal, com atores coadjuvantes como Kellan Lutz, Rachel Nichols de GI Joe, Norman Reedus e Grace Gummer (uma das filhas atrizes de Meryl Streep).
*Sobre o que fala? Nick Stahl interpreta Noah Cordin, um detetive da cidade próspera do interior Hilliard. Noah está cuidando da investigação do assassinato de um garoto durante o assalto mal sucedido cometido por Eddie (Kellan Lutz) e Shane (Jonathan Tucker). O departamento de polícia do Condado de Meskada envia uma detetive atraente para ajudar Noah, Leslie (Rachel Nichols). Eddie e Shane, enquanto isso, voltam para sua cidade pobre, Craswell, que por acaso é a cidade natal de Noah. Craswell está esperançosa com a promessa da chegada de uma nova fábrica que gerará centenas de empregos, mas o futuro de todos é posto em questão quando as partes envolvidas no caso começam a mexer os pauzinhos.
Para saber o que achei do filme, leia mais.
*O que eu achei? Antes de assistir esse filme eu tinha minhas dúvidas sobre a capacidade de Kellan Lutz atuar e infelizmente minhas previsões estavam certas – as cenas dele fumando, nas quais ele traga mas curiosamente nunca solta fumaça, são particularmente as piores. Mas essa não é uma critica só ao Kellan, é para o todo o filme. Meskada tem exatos 89 minutos, mas parece ser maior. O centro da história são os cidadãos privilegiados de Hilliard enfrentando os pobretões de Craswell, mas é difícil ter vontade de agüentar as cenas em zigue-zague, sem direção de Sternfeld. A função de Rachel Nichols é basicamente ficar lá parada e ser bonita, apesar de levar alguns socos na cara; ossos do ofício. É uma bagunça bem fácil de cair no esquecimento, mas não vai atrapalhar Kellan já que ele vem ganhando um papel atrás do outro. Grace Gummer também não deve passar muito tempo se preocupando com esse filme já que conseguiu um papel no filme Larry Crowne de Tom Hanks.
*Há cenas de Kellan sem camisa? Não! Apesar da promessa, não conseguimos ver nem metade do tanquinho de Kellan. A única cena de amor do filme é entre Kellan e Grace e não apenas mostrou quase nada de abdômen, como também ficou estranha.
O MVP desse ano da estranha subcategoria é Meskada, um filme sobre um crime em uma cidade pequena, claramente inspirado no trabalho de Coens e outros mestres do cinema noir, mas nem remotamente igual a nenhum deles. Tendo como foco duas cidades vizinhas com problemas socioeconômicos em algum lugar da América, Meskada tem algumas boas ideias arruinadas por inúmeros erros, desde o elenco e da produção até as atuações forçadas de todo o elenco. Não seria justo falar mal de um filme tão pequeno assim e obviamente destinado a um lançamento limitado, mas com nomes no elenco como Kellan Lutz, Rachel Nichols e a filha de Meryl Streep, Grace Gummer, ele vai chamar atenção e é melhor que você seja alertado.
Outro nome relativamente importante, Nick Stahl, acaba sendo uma das melhores atuações no papel de Noah Cordin, um xerife de uma cidade pequena encarregado de investigar o assassinato acidental de um garoto de 8 anos, filho de uma mulher rica e influente da cidade Allison Connor (Laura Benati). Noah tem em sua equipe a linda policial Leslie Spencer (Rachel Nichols) para ajudar na investigação e baseado no que basicamente podemos dizer que foi um golpe de má sorte, ele acaba indo interrogar os valentões da sua cidade natal Caswell, significantemente mais pobre do que as pessoas da sua atual cidade, Hilliard e com certeza revoltados com o fato. Noah está na trilha certa – os dois assassinos, interpretados por Kellan Lutz e Jonathan Tucker, estão mesmo em Caswell, mas ele e Leslie passam praticamente o filme inteiro seguindo a pista errada, interrogando todo mundo desde o cunhado inocente dos assassinos (bem interpretado por Norman Reedus) até a bela bartender local (Gummer).
A investigação do crime, por algum motivo não explicado, coloca em perigo uma nova fábrica que geraria muitos empregos em Caswell, o que significa que o clímax do filme não inclui armas e becos escuros, mas se passa em uma reunião do conselho da cidade, onde os cidadãos de Caswell e Hilliard se defendem com discursos fervorosos. Nem o roteiro do roteirista e diretor Josh Sternfeld e nem sua capacidade de dirigir atores se comparam ao drama jurídico em que seu filme misteriosamente se transforma.
Repleto com vários erros estranhos, desde má mixagem de som até edições esquisitas no meio de um movimento do personagem, Meskada parece um filme de um estudante de cinema que de alguma forma conseguiu um elenco bom e não sabia o que fazer com ele. O drama criminal é um gênero forte que frequentemente dá certo, mas Meskada é prova de que nem sempre é fácil trabalhar com ele.
O Tribeca Film Festival está acontecendo em Nova York e hoje eu acordei cedo para ver Kellan Lutz sem camisa em Meskada.
Quem está por trás disso? Josh Sternfeld, cujo primeiro filme, A Guerra dos Winter, estreou no Tribeca Festival de 2004, escreveu e dirigiu o filme. Nick Stahl faz o papel principal, com atores coadjuvantes como Kellan Lutz, Rachel Nichols de GI Joe, Norman Reedus e Grace Gummer (uma das filhas atrizes de Meryl Streep).
*Sobre o que fala? Nick Stahl interpreta Noah Cordin, um detetive da cidade próspera do interior Hilliard. Noah está cuidando da investigação do assassinato de um garoto durante o assalto mal sucedido cometido por Eddie (Kellan Lutz) e Shane (Jonathan Tucker). O departamento de polícia do Condado de Meskada envia uma detetive atraente para ajudar Noah, Leslie (Rachel Nichols). Eddie e Shane, enquanto isso, voltam para sua cidade pobre, Craswell, que por acaso é a cidade natal de Noah. Craswell está esperançosa com a promessa da chegada de uma nova fábrica que gerará centenas de empregos, mas o futuro de todos é posto em questão quando as partes envolvidas no caso começam a mexer os pauzinhos.
Para saber o que achei do filme, leia mais.
*O que eu achei? Antes de assistir esse filme eu tinha minhas dúvidas sobre a capacidade de Kellan Lutz atuar e infelizmente minhas previsões estavam certas – as cenas dele fumando, nas quais ele traga mas curiosamente nunca solta fumaça, são particularmente as piores. Mas essa não é uma critica só ao Kellan, é para o todo o filme. Meskada tem exatos 89 minutos, mas parece ser maior. O centro da história são os cidadãos privilegiados de Hilliard enfrentando os pobretões de Craswell, mas é difícil ter vontade de agüentar as cenas em zigue-zague, sem direção de Sternfeld. A função de Rachel Nichols é basicamente ficar lá parada e ser bonita, apesar de levar alguns socos na cara; ossos do ofício. É uma bagunça bem fácil de cair no esquecimento, mas não vai atrapalhar Kellan já que ele vem ganhando um papel atrás do outro. Grace Gummer também não deve passar muito tempo se preocupando com esse filme já que conseguiu um papel no filme Larry Crowne de Tom Hanks.
*Há cenas de Kellan sem camisa? Não! Apesar da promessa, não conseguimos ver nem metade do tanquinho de Kellan. A única cena de amor do filme é entre Kellan e Grace e não apenas mostrou quase nada de abdômen, como também ficou estranha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário