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terça-feira, 27 de abril de 2010

Crítica do filme ‘Meskada’,




Crítica: "Meskada,"onde Kellan Lutz atua


assassinato e fabricas em uma cidade pequena

Como muitos filmes que tem sua estréia no Tribeca Film Festival, “Meskada” é normal e não impressiona, com um elenco cheio de atores meio conhecidos, como Nick Stahi interpretando o detetive da cidadezinha Noah Cordin, ou Rachel Nichol de “Alias” como a cherife que trabalha junto com ele no caso, ou um cara do ”The Black Donnellys” , um cara de “Crepúsculo”, ou Norman Reedus de “Santos Justiceiros” . É o gelo do buraco em termos de publicidade, já que é a estreia no cinema da filha da Meryl Streep, Grace Gunner.

Para dar valor onde o filme merece, o segundo do diretor/ escritor Josh Sternfeld (“A Guerra dos Winter”), tem a ambição de ser mais que um filme policial, e leva ao inicio de algo interessante que nunca se materializa. Cordin investiga um assalto a uma casa que deu errado e terminou na morte de uma criança em Hiliard que, como somos constantemente relembrados, é um lugar próspero. (Um dos maiores obstáculos do filme é que Hiliard, a cidade afluente e Caswell a cidade pobre, não parecem diferentes). Com a pressão da comunidade e da mãe sofredora, Cordin, um influente membro do governo, segue uma pista para Caswell a cidade onde cresceu e como muitos foi para Hiliard em busca de trabalho. E devido ao jeito da cidade parece ser assim para a metade da população masculina.

Nós sabemos desde o começo quem foi o responsável pelo acidente – dois jovens (Jonathan Tucker e Kellan Lutz) tentando conseguir a planta da fabrica que a cidade está tentando construir para gerar empregos. A mãe do menino que morreu se vinga contra Caswell ao interferir no acordo, e logo a batalha fica do jeito de “lixo branco” e “caras ricos”, disputada na arena das reuniões do governo.

Essas especificações podem lhe fazer pensar que “Meskada” é baseado em uma historia real – não é – mas tudo é mostrado com detalhes regionais estranhos, e somente quando lemos um endereço em um envelope podemos ter uma pista de em que estado se passa a historia, ou no caso, em que região do país nós estamos. Talvez isso seja deliberado para mostrar a intenção do filme de dizer algo sobre a América, mas cria uma zona da imaginação entre o real e o imaginário, porque cada personagem parece se identificar demais com sua cidade porque as cidades estão em orbita juntas em algum lugar no Oeste.

Em relação a senhorita Gummer, de alguns ângulos ela parece a mãe, mas ainda não fica tão confortável com as cameras. As outras interpretações estão ok, com o prêmio de melhor ator para Reedus.

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