
Apesar da belíssima atual de Kristen Stewart em The Runawyas quem leva a melhor é Dakota Fanning (Cherie Currie) está recebendo muitas criticas positivas pela sua magnifica atuação em The Runaways, confira abaixo uma crítica em que citam os ‘gritinhos’ e relembram da atuação dela em ‘Guerra dos Mundos‘ confira abaixo:
Joan Jett, caso não saiba fez muito sucesso em nosso tempo.
Se ela era durona? Pode apostar. Ela foi uma rebelde em um tempo onde garotas não tocavam guitarra. Apesar da jaqueta de couro e das correntes, ela tinha um lado vulnerável. Meu notebook a assustaria. É como se a rebeldia a tivesse empurrado ao invés de abraçado.
O mais surpreendente sobre o novo filme “The Runaways”, que ainda está em cartaz do cinema Regal Columbus no bairro de Pembroke em Virginia Beach, é que ele não é sobre Joan Jett. Ela pode hoje em dia ser a integrante mais famosa da banda só de meninas já esquecida chamada The Runaways, mas Cherie Currie, a vocalista loira da banda que é o assunto central do filme.
Cherie é descrita, convincentemente, como uma mistura de David Bowie e Brigitte Bardot. “The Runaways” é cheio dos clichês comuns dos filmes biográficos de estrelas do rock, mas Dakota Fanning rouba a cena e, nesse processo, atravessa oficialmente a fronteira dos papéis mais adultos.
Fanning é maravilhosa e isso desde os 10 anos, ou talvez antes. Baseado em uma série de atuações suas, eu diria que ela é a melhor atriz infantil da história dos filmes modernos. (Eu aceitaria ouvir outras opiniões, mas acredito que dificilmente seria convencido do contrário). Por incrível que pareça, sua precocidade nunca foi irritante ou abrasiva. Ela foi uma criança esperta que hoje é uma atriz cuidadosa e comprometida.Ela contracenou e roubou a cena de super estrelas como Tom Cruise e Denzel Washington. Uma vez ela tricotou um presente de casamento para Cruise enquanto conversava comigo. Nunca vou me esquecer o tempo que Dakota levou pra me convencer que os gritos dela em “Guerra dos Mundos” eram reais e não dublados.
“Eu mesma que grito”, disse aquela baixinha atrevida e deu um grito de demonstração. Os seguranças vieram correndo com suas armas em punho. Com magnitude, ela evitou que eu fosse preso.
“The Runaways” mostra que se ela quer ser uma estrela na vida adulta, ela vai ser.
“Não é uma questão de libertação das mulheres. É uma questão da libido das mulheres”, dizem as guitarristas, lideradas por Jett, enquanto The Runaways segue a linha padrão de biografias de rock stars. Rebeldia. Contrato com uma grande gravadora. Adoração dos fãs, principalmente no Japão. A típica cena lésbica. Drogas. Alguém chega ao fundo do poço. Terminamos ou com uma nova esperança ou com um fim trágico, depende de quão artístico o filme deseja ser.
Uhum! Já vimos isso antes.O que faz “The Runaways” valer a pena é a atuação de Fanning, além do lado grosso de Michael Shannon vindo a tono como um sádico e esperto empresário do rock que ensina as garotas a pegarem pesado com o público. O personagem dele, Kim Fowley (baseado em uma pessoa real que mais tarde trabalhou com o Kiss e outros) nos ensina muito sobre a indústria do rock, que vai além do som. São cenas interessantes.
Kristen Stewart interpreta Jett e ganha créditos for a do seu contínuo (isso não acaba nunca?) papel no romance de vampiros da série “Crepúsculo”. Stewart trabalha com sua variação de um acorde, como se não se importasse, para mostrar que ela pegou o papel… e a gente. Ela parece feliz em deixar Fanning roubar a cena. Já que a própria Jett é uma das produtoras, podemos dizer que a questão é proposital. Mas Stewart dá a volta por cima em seu próximo filme do “Crepúsculo”, onde ela tem um papel maior que o de Fanning.
A determinação de Jett é bem grande for a das telas. Recusada por mais de 20 gravadoras, sua “O Love Rock n’ Roll” ainda ficou na primeira posição das paradas. Currie apareceu em um filme clássicos de adolescente chamado “Foxes” com Jodie Foster e hoje, conforme nos disseram, faz arte com serra elétrica em São Francisco. Parece uma profissão interessante para uma rock star esquecida.
A cena musical mais emocionante do filme é o revival do hino da morte de Vincent Van Gogh de Don McLean, chamado “Vincent” (ou “Starry, Starry Night”). Não tem uma batida pesada, mas tem significado.
Pode-se não achar isso do filme “The Runaways”, mas ainda assim, as performances e a energia nos mantém interessados.
Fonte: HamptonRoads
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